Outubro Rosa: apoio à prevenção e combate ao câncer de mama
Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados no Brasil só em 2018. No mundo ele é o segundo tipo de câncer com maior número de incidências e o mais comum entre as mulheres, por isso é tão importante o trabalho de conscientização realizado durante o mês de outubro.
São estes índices alarmantes que impulsionam o Outubro Rosa, um mês totalmente dedicado à disseminação de informações sobre os direitos e a importância de olhar com atenção para a saúde da mulher. Com o objetivo de combater e prevenir o câncer de mama através do diagnóstico precoce, aumentando as chances de cura e reduzindo a mortalidade.
O câncer de mama é um tumor maligno, que acomete o tecido mamário com a multiplicação de células anormais, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. Essa multiplicação pode ocorrer de forma rápida, mas também pode ter um curso lento. Existem diversos tipos e subtipos de câncer de mama. No geral, o diagnóstico leva em conta alguns critérios: se o tumor é ou não invasivo, seu tipo e estagio de extensão.
Neste tipo de câncer, que geralmente afeta mulheres acima dos 35 anos, existem alguns fatores que aumentam as chances de desenvolvimento da doença. Os principais fatores de risco são:
– Histórico familiar
Um dos principais fatores de risco, principalmente se um ou mais parentes de primeiro grau, como mãe e irmã, tiveram a doença antes dos 50 anos.
– Idade
As principais vítimas são mulheres entre 40 e 69 anos. Nesta faixa etária ocorre o auge da exposição ao hormônio estrógeno, que facilita a proliferação desordenada de células mamárias, resultando em tumor. A partir dos 50 anos os riscos são ainda maiores.
– Menstruação precoce
É no início do período menstrual que o corpo da mulher passa a produzir quantidades maiores do hormônio estrógeno. Se a primeira menstruação ocorre antes dos 12 anos de idade, é porque os ovários intensificaram a produção do hormônio cedo e isso faz com que o organismo se exponha ao estrógeno por mais tempo no decorrer da vida.
– Ausência de gravidez
Mulheres que nunca tiveram filhos têm mais chances por não amamentarem. A amamentação estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, na corrente sanguínea.
– Primeira gravidez após os 30 anos
Mulheres que têm o primeiro filho cedo apresentam menor risco quando comparadas com mulheres que só dão a luz após os 30 anos de idade. Ter muitas gestações e engravidar jovem pode reduzir o risco de desenvolver a doença. Estima-se que cada filho reduza em 7% a probabilidade de se ter câncer de mama.
– Menopausa tardia
Enquanto a menstruação não cessa, os ovários continuam a produzir o estrógeno, deixando as glândulas mamárias mais expostas ao crescimento celular desordenado.
Existem também os fatores ambientais, genéticos, hereditários e relacionados ao estilo de vida (como tabagismo, ingestão de bebida alcóolica e sedentarismo). Esses fatores, juntamente aos demais, contribuem de forma negativa para o alastramento da doença.
Os sintomas do câncer de mama variam conforme o tamanho e estágio do tumor. Existem 10 sinais que as mulheres não devem ignorar para procurar a ajuda de um médico, são eles:
1 – Mudança no tamanho ou formato da mama;
2 – Saída de líquido pelo mamilo, de origem desconhecida;
3 – Vermelhidão, ardor ou coceira na pele ou ao redor do mamilo;
4 – Surgimento de pequena ferida na pele;
5 – Afundamento ou retração de uma parte da mama;
6 – Nódulo ou pequeno caroço interno, palpável na mama ou na região da axila;
7 – Veia facilmente observada ou crescente na região superior da mama;
8 – Mudança na textura da pele, similar a um enrugamento com aspecto de casca de laranja;
9 – Inversão ou mudança de posição no formato do mamilo;
10 – Dor constante na região das mamas e/ou axilas.
A maioria dos tumores da mama, quando iniciais, não apresenta sintomas, por isso é indispensável desenvolver a consciência preventiva. A mamografia é o melhor meio de prevenção, pois utiliza a radiação para conseguir criar imagens de dentro da mama, podendo revelar a presença de tumores ainda muito pequenos.
A maior parte das mulheres acabam descobrindo o câncer sozinha, através do autoexame, que consiste em apalpar as mamas e as regiões próximas à procura de algum caroço. A própria mulher deve fazê-lo mensalmente a partir dos 20 anos de idade. Esse autoexame deve ser feito entre o quarto e o sexto dia depois do fim do fluxo menstrual. As mulheres que não menstruam devem escolher uma data para fazer a avaliação.
No entanto, o autoexame só serve quando o câncer já está mais avançado: enquanto a mamografia consegue detectar tumores menores, em estágio inicial. E é por isso que nós da TBI Segurança parabenizamos a iniciativa da Promed Assistência Médica, da campanha de incentivo à prevenção da doença, isentando a coparticipação das mamografias realizadas no período de 01 a 31 de outubro deste ano.
Beneficiárias Promed com 50 anos ou mais, ou a partir de 35 anos que tenham caso de câncer de mama na família, desde que não possuam carências contratuais, estão aptas a usufruir desta iniciativa. Basta estar com o pedido médico em mãos e solicitar a autorização prévia.
Mais do que levantar dados, o Outubro Rosa visa oferecer às mulheres atendimento, assistência médica e suporte emocional, garantindo prevenção, diagnóstico e tratamento de qualidade.
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